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História

A história da Abranet confunde-se com a história da Internet no Brasil. Fundada em 7 de novembro de 1996, a entidade sem fins lucrativos tem como objetivo principal o apoio ao esforço brasileiro na implementação de empresas provedoras de acesso, serviços e informações, buscando o desenvolvimento da Internet no país.
 
  
 
Inicialmente designada como Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet, a entidade atualizou seu estatuto em 8 de maio de 2009, passando a se chamar Associação Brasileira de Internet, abrangendo de forma mais ampla toda a cadeia econômica da Internet no Brasil. 
 

Objetivos Sociais

A Abranet tem como principais objetivos sociais o apoio às empresas brasileiras provedoras de acesso, serviços, informações, pesquisa, desenvolvimento e demais atividades profissionais relacionadas com Internet e Tecnologia da Informação, incluindo acadêmicos que atuam como pesquisadores nas áreas de Internet e Tecnologia da Informação no país.

Neste contexto, destacamos algumas frentes de atuação da entidade:

  • Promoção da conscientização da comunidade para a importância econômica e social das atividades na Rede Internet, promovendo sua difusão e utilização em aplicações industriais, comerciais, prestação de serviços, científicas e culturais;
  • Promoção e estímulo ao desenvolvimento de informações no que se refere às tecnologias de telecomunicações e teleinformática através da Internet;
  • Promoção de fóruns através da Rede Internet e encontros presenciais;
  • Articulação entre os vários segmentos da sociedade, tendo como objetivo o desenvolvimento da Internet no Brasil;
  • Participação de forma ativa, encaminhando às autoridades governamentais e demais entidades competentes, estudos e sugestões visando o desenvolvimento e fortalecimento do mercado nacional da Internet;
  • Participação junto às autoridades governamentais dos debates para a definição das políticas que permitam garantir uma infra-estrutura nacional, estadual e regional de conectividade de alta qualidade e compatível com os padrões tecnológicos mundiais;
  • Participação ativa no aprimoramento da legislação nacional, estadual e municipal relativa às atividades na Internet em geral e, em especial, a proteção jurídica dos trabalhos na Internet, objetivando assegurar os direitos autorais e de propriedade intelectual inerentes a essa tecnologia;
  • Participar e organizar eventos, cursos, seminários e palestras;
  • Manutenção de intercâmbio de caráter cultural e informativo com outras associações e entidades afins no Brasil e no exterior, promovendo, quando for o caso, atividades conjuntas;
  • Relacionamento com outras entidades internacionais que atuem no ramo da Rede Internet e Tecnologia da Informação;
  • Cooperação entre seus associados para promover o desenvolvimento da Internet no país;
  • Promoção do reconhecimento público de empresas privadas, entidades públicas e profissionais, através do – Prêmio Abranet -, que possam ser identificadas pelas suas ações e seu trabalho e se destaquem de forma diferenciada no seu nível de atividades na Internet e Tecnologia da Informação;
  • Defesa e fiscalização, no seu âmbito de atuação, das condições de livre concorrência e isonomia entre os participantes do mercado específico, no que se refere à disponibilização de bens, serviços e produtos necessários aos associados ou não associados;
  • Representação dos consumidores de serviços de telecomunicações e Internet em conselhos de usuários, entidades de defesa e proteção do consumidor, agências governamentais e demais instituições correlatas;
  • Execução de atividades de pesquisa e desenvolvimento.
 
         
 

Representatividade

A Abranet participa ativamente dos principais comitês e fóruns de discussão relacionados à Internet no Brasil, onde podemos destacar:

 

Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) foi criado pela Portaria Interministerial nº 147, de 31 de maio de 1995 e alterada pelo Decreto Presidencial nº 4.829, de 3 de setembro de 2003, para coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados.

Composto por membros do governo, do setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade acadêmica, o CGI.br representa um modelo de governança na Internet pioneiro no que diz respeito à efetivação da participação da sociedade nas decisões envolvendo a implantação, administração e uso da rede. Com base nos princípios de multilateralidade, transparência e democracia, desde julho de 2004 o CGI.br elege democraticamente seus representantes da sociedade civil para participar das deliberações e debater prioridades para a internet, junto com o governo.

Entre as diversas atribuições e responsabilidades do CGI.br destacam-se:

  • a proposição de normas e procedimentos relativos à regulamentação das atividades na internet;
  • a recomendação de padrões e procedimentos técnicos operacionais para a internet no Brasil;
  • o estabelecimento de diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da internet no Brasil;
  • a promoção de estudos e padrões técnicos para a segurança das redes e serviços no país;
  • a coordenação da atribuição de endereços internet (IPs) e do registro de nomes de domínios usando <.br>;
  • a coleta, organização e disseminação de informações sobre os serviços internet, incluindo indicadores e estatísticas.
Eleito como representante dos Provedores de Acesso e Conteúdo da Internet no CGI.br, Eduardo Fumes Parajo, atual Presidente do Conselho Consultivo Superior da Abranet, atuará neste comitê no triênio 2011-2013.
 
  
 

Programa Nacional de Banda Larga - Fórum Brasil Conectado

O Programa Nacional de Banda Larga – Brasil Conectado – foi criado pelo Governo Federal com o objetivo de ampliar o acesso à internet em banda larga no país. A banda larga é uma importante ferramenta de inclusão, que contribui para reduzir as desigualdades e garantir o desenvolvimento econômico e social brasileiro.

O Fórum Brasil Conectado é a instância de diálogo e de participação do CGPID – do qual é vinculado –, das entidades de representação dos estados e municípios, do Poder Legislativo, das entidades de representação das operadoras, de fabricantes de equipamentos, de desenvolvedores de software, de produtores de conteúdo digital, de entidades de representação dos usuários e da sociedade civil.

Tem como objetivos formular um plano de ação de longo prazo para os temas estratégicos de tecnologias de informação e comunicação, produzir insumos que alimentem a produção dos instrumentos normativos necessários à execução do plano estratégico, criar e difundir conhecimento sobre as tecnologias de informação e comunicação, bem como qualificar e estimular o debate público sobre políticas relacionadas à banda larga, aos usos e à difusão da internet no país.

O Fórum Brasil Conectado é o espaço público proposto e secretariado pelo Governo Federal para acompanhamento, discussão e proposição de ações e diretrizes no âmbito do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). Ele foi concebido para ser uma instância permanente de diálogo e concertação entre seus membros, com vistas ao constante aprimoramento do PNBL e à sua efetiva implementação.

É composto por cerca de 60 instituições de diversos setores diretamente ligados às temáticas estruturantes do PNBL.

A Abranet faz parte do Fórum Brasil Conectado desde a sua criação, apresentado de maneira colaborativa e independente suas sugestões para a melhor evolução e efetividade do PNBL.
 

 

Comitê de Defesa dos Usuários de Serviços de Telecomunicações - ANATEL

A missão da Anatel é promover o desenvolvimento das telecomunicações do País de modo a dotá-lo de uma moderna e eficiente infra-estrutura de telecomunicações, capaz de oferecer à sociedade serviços adequados, diversificados e a preços justos, em todo o território nacional.

Autarquia especial criada pela Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9.472, de 16 de julho de 1997), a Agência é administrativamente independente, financeiramente autônoma, não se subordina hierarquicamente a nenhum órgão de governo - suas decisões só podem ser contestadas judicialmente. Do Ministério das Comunicações, a Anatel herdou os poderes de outorga, regulamentação e fiscalização e um grande acervo técnico e patrimonial. Compete à Agência adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade.

O Comitê de Defesa dos Usuários de Serviços de Telecomunicações tem como finalidade de assessorar e subsidiar o Conselho Diretor da Anatel no exercício de suas competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações dos direitos dos usuários de Serviços de Telecomunicações.
 
Indicado como representante suplente dos usuários dos Serviços de Telefonia Fixa Comutada, Eduardo Neger, atual diretor presidente da Abranet, atua neste comitê no período 2009-2011.
 

Conselho de Usuários do STFC

Criado pela Anatel através da Resolução 490 de 2008, o Conselho de Usuários, integrado por usuários e por associações ou entidades que possuam, em seu objeto, característica de defesa dos interesses do consumidor, tem caráter consultivo, voltado para orientação, análise e avaliação dos serviços e da qualidade do atendimento pela prestadora, bem como para formulação de sugestões e propostas de melhoria dos serviços.

Desde o início de suas atividades, a Abranet participa ativamente dos principais Conselhos de Usuários das prestadoras.

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